domingo, novembro 30, 2014

511 - Circulações domésticas II - Infohabitar 511


Infohabitar, Ano X, n.º 511

Artigo LXV da Série habitar e viver melhor

   Circulações domésticas como espaços de vida - II

António Baptista Coelho


Continuando a Série editorial sobre "habitar e viver melhor", na qual temos acompanhado uma sequência espacial desde a vizinhança de proximidade urbana e habitacional até ao edifício multifamiliar, e neste os seus espaços comuns, vamos, agora, falar com algum detalhe sobre os espaços que constituem os nossos “pequenos” mundos domésticos e privativos, refletindo sobre as diversas facetas que os qualificam.


Primeiro viajaremos pelos espaços domésticos comuns, isto é aqueles que são usados por todos os habitantes de uma dada casa ou apartamento numa base geral de uso partilhado e de alguma comunidade; depois iremos até aos espaços domésticos privativos, portanto aqueles mais amigos de um uso individual, ou muito ligado ao casal. São os seguintes os espaços domésticos comuns a abordar, sequencialmente, em artigos desta série: vestíbulo de entrada, lavabo, corredor e zonas de passagem, sala ou zona de estar, cozinha, áreas de serviço para arrumações, verdadeiras pequenas áreas de serviço - lavandaria e rouparia, zona de refeições ou sala de jantar, casa de banho, varanda e outras zonas exteriores privadas elevadas como pátios e pequenos quintais, virtualidades domésticas do estacionamento em garagem.

No presente artigo serão abordados diversos aspetos a ter em conta no projeto de espaços de circulação domésticos bem habitados; este artigo conclui uma temática iniciada na última semana.

 (Nota geral: porque boa parte dos textos que servem de base a esta série editorial estão elaborados desde há algum tempo, eles não cumprem as regras do Acordo  Ortográfico).


Índice dos dois artigos sobre Circulações domésticas como espaços de vida (I e II); a bold as matérias tratadas na presente semana.

·        Os espaços de circulação e as várias dimensões domésticas

·        Associações interessantes dos espaços de circulação com outras áreas domésticas

·        Hábitos interessantes nos espaços de circulação domésticos

·        Aspectos motivadores ligados aos espaços de circulação domésticos

·        Problemas correntes nos espaços de circulação domésticos

·        Questões e ideias levantadas (dimensionais e outras) nos espaços de circulação domésticos

 

Aspectos motivadores ligados aos espaços de circulação domésticos

O corredor deve ser um sítio de relação e de coesão entre os espaços domésticos a que dá acesso,e  além desta qualidade que tem a ver com aspectos de dimensionamento, de conforto (luz natural e ventilação) e de situação estratégica na habitação, pode ser também, ele próprio um espaço com utilidades específicas e interessantemente diversificadas – desde sequência de arrumações diversas, a biblioteca, a pequena galeria de arte e a sítio de integração de peças de mobiliário a que gostamos de dar uma evidência especial e que marcam, realmente, a nossa identidade .

Naturalmente, e tal como já se referiu, os corredores e as zonas de circulação podem integrar espaços funcionais específicos, designadamente, quando associados a actividades que se possam desenvolver num horário desfasado das restantes actividades domésticas, e aqui pensa-se, especialmente, em actividades de estudo e de trabalho não doméstico que se possam realizar, designadamente, durante a noite e desde que não estejam associadas à produção de ruídos.

Um dos aspectos mais motivadores do uso de corredores e outros espaços de circulação doméstica é que eles sejam iluminados naturalmente, ainda que de forma indirecta, através de envidraçados nas portas de compartimentos e de bandeiras envidraçadas comunicando com a sala e a cozinha, uma solução que é fácil de assegurar, mas que infelizmente está longe de ser regra na nossa realidade habitacional.



Fig. 3

Problemas correntes nos espaços de circulação domésticos

Talvez um dos problemas mais correntes nos corredores e outras zonas de circulação doméstica seja a frequente falta de condições de conforto ambiental que aí se fazem sentir, desde a falta de luz natural à falta de ventilação, situações que, depois, geram, frequentemente, outras nefastas consequências por exemplo através de cheiros desagradáveis, acabando por se criar uma zona doméstica de que não se gosta; e ainda menos dela se gostará se nela apenas for possível circular, não sendo útil para mais nada.

Face a estas ideias podemos concluir que, em condições de áreas condicionadas e reduzidas, será muito mais certa a opção por uma solução que reduza ao máximo as áreas de circulação e as associe a outras funções domésticas (desde o estar às arrumações), do que uma outra solução com espaços específicos de circulação mínimos e alongados; e a ideia que se quer deixar é que nestas situações os problemas de privacidade no interior doméstico podem ser passados para um segundo plano, sendo essencial que não haja “desperdício” de espaço com circulações que para mais nada servem e que, depois, levam a compartimentos mínimos. 

Neste mesmo problema há que falar das chamadas zonas de circulação obrigatória, que são faixas onde praticamente apenas se fará a circulação no interior de um dado compartimento de uma habitação, uma espécie de corredores sem paredes.

Nesta situação e tal como se refere no estudo já amplamente citado (ITA2), há que ter cuidado na organização da habitação, de forma a que, quando existam circulações obrigatórias, estas não produzam, nos compartimentos atravessados, espaços sobrantes com formas e dimensões pouco utilizáveis (ex., pequenos espaços triangulares); os espaços contíguos às circulações obrigatórias devem ser suficientemente grandes e regularmente configurados de modo a  que neles possam decorrer actividades domésticas específicas – por exemplo, refeições ou estar no caso de uma sala-comum atravessada por uma circulação obrigatória.
As zonas de circulação obrigatória não convivem bem com dimensões abaixo de mínimos razoáveis, pois o resultado será um espaço doméstico retalhado e muito pouco útil, uma situação grave quando estamos a tratar de habitações mínimas.

Mas se os atravessamentos se fizerem entre zonas de actividade bem configuradas e com adequadas condições de conforto (e isto é muito importante pois de pouca utilidade será, por exemplo, uma zona sem luz natural), a solução será muito interessante, designadamente, para pessoas sós, casais jovens e famílias com filhos pequenos, porque não haverá, nestes casos, grandes exigências de privacidade entre as zonas no interior da casa. Salienta-se, no entanto, que soluções estruturadas por relações directas entre compartimentos pouco se compadecem com áreas mínimas nos mesmos, pois, por exemplo, uma sala pequena não permite a criação de zonas "especializadas" no seu interior, situação que, como é evidente, já não acontece em compartimentos amplos.




Fig. 4

Questões e ideias levantadas (dimensionais e outras) nos espaços de circulação domésticos

Tal como fica evidente do que se acabou de referir a circulação doméstica, um aspecto que é frequentemente desconsiderado na concepção residencial, acaba por ser uma faceta estruturante e determinante na satisfação e na apropriação proporcionadas por uma dada solução doméstica, pois é da circulação que decorre boa parte do “à-vontade” no uso da casa, condição esta que tem tanto a ver com a possibilidade de nela cada um de nós fazer aquilo de que mais gosta nas melhores condições, mas também fazê-lo na melhor harmonia com as actividades e os comportamentos das outras pessoas que connosco vivem, diária ou ocasionalmente.

Por esta razão a boa arquitectura habitacional fica evidente numa saudável e bem relacionada dicotomia entre sequências de compartimentos e estruturas organizativas dos mesmos, enquanto a má arquitectura residencial fica logo bem evidente em problemas e desequilíbrios nestas duas dimensões da concepção doméstica; por exemplo excelentes compartimentos muito mal conjugados ou excelentes organizações domésticas que levam a compartimentos mal concebidos.

Se avançarmos ainda um pouco mais nesta matéria encontramos, do lado das áreas mínimas, as soluções que fazem lembrar as organizações das caravanas e outras casas móveis, soluções marcadas por uma pormenorização extremamente elaborada, que sintetiza as funções domésticas em espaços super-mínimos e super-funcionais que podem acontecer num mais amplo e integrador espaço-concha, enquanto, do lado das áreas bem desafogadas, acabamos por encontrar uma situação marcada por alguma identidade, que caracteriza, por exemplo, os amplos espaços indiferenciados de lofts e outras soluções do mesmo tipo, onde as áreas funcionais específicas, por exemplo cozinhar e dormir, ganham desafogo e separação mútua pela existência de muito espaço entre elas, espaço este que pode até ter um mínimo de compartimentação ou mesmo quase nenhuma compartimentação (a separação é feita pelo espaço interior que há aqui em grande quantidade), e o resultado pode também acabar por ser, curiosamente, do tipo espaço-concha, embora agora uma grande concha que mais parecerá um verdadeiro mundo interior.

E, assim, neste artigo, da circulação doméstica se chegou, praticamente, à habitação em geral.

Notas editoriais:
·       (i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
·       (ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

INFOHABITAR Ano X, nº 511
Artigo LXIV da Série habitar e viver melhor

   Circulações domésticas: espaços de vida - II

Editor: António Baptista Coelho – abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional


Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

domingo, novembro 23, 2014

510 - Circulações domésticas espaços de vida - I - Infohabitar 510

Infohabitar, Ano X, n.º 510

Artigo LXIV da Série habitar e viver melhor

   Circulações domésticas como espaços de vida - I

António Baptista Coelho

Continuando a Série editorial sobre "habitar e viver melhor", na qual temos acompanhado uma sequência espacial desde a vizinhança de proximidade urbana e habitacional até ao edifício multifamiliar, e neste os seus espaços comuns, vamos, agora, falar com algum detalhe sobre os espaços que constituem os nossos “pequenos” mundos domésticos e privativos, refletindo sobre as diversas facetas que os qualificam.

Primeiro viajaremos pelos espaços domésticos comuns, isto é aqueles que são usados por todos os habitantes de uma dada casa ou apartamento numa base geral de uso partilhado e de alguma comunidade; depois iremos até aos espaços domésticos privativos, portanto aqueles mais amigos de um uso individual, ou muito ligado ao casal. São os seguintes os espaços domésticos comuns a abordar, sequencialmente, em artigos desta série: vestíbulo de entrada, lavabo, corredor e zonas de passagem, sala ou zona de estar, cozinha, áreas de serviço para arrumações, verdadeiras pequenas áreas de serviço - lavandaria e rouparia, zona de refeições ou sala de jantar, casa de banho, varanda e outras zonas exteriores privadas elevadas como pátios e pequenos quintais, virtualidades domésticas do estacionamento em garagem.

No presente artigo serão abordados diversos aspetos a ter em conta no projeto de espaços de circulação domésticos bem habitados; este artigo inicia uma temática que será concluída na próxima semana.

(Nota geral: porque boa parte dos textos que servem de base a esta série editorial estão elaborados desde há algum tempo, eles não cumprem as regras do Acordo  Ortográfico).

 

Índice dos dois artigos sobre Circulações domésticas como espaços de vida (I e II); a bold as matérias tratadas na presente semana.

·         Os espaços de circulação e as várias dimensões domésticas.

·         Associações interessantes dos espaços de circulação com outras áreas domésticas.

·         Hábitos interessantes nos espaços de circulação domésticos

·         Aspectos motivadores ligados aos espaços de circulação domésticos.

·         Problemas correntes nos espaços de circulação domésticos.
·         Questões e ideias levantadas (dimensionais e outras) nos espaços de circulação domésticos.


Fig. 1

Os espaços de circulação e as várias dimensões domésticas

Um dos aspectos que continua a ser estruturador de uma boa solução doméstica é que ela se caracteriza por uma economia ponderada de circulações, conseguida através da mínima extensão e do aproveitamento máximo das circulações por corredor (por exemplo por dupla utilidade para circulação e para arrumações em roupeiros) e também mediante a mínima extensão e posicionamento estratégico das eventuais zonas de circulação obrigatória através de compartimentos mais sociais (por exemplo, quartos com acessos através de salas e cozinhas).

Numa sociedade em que todos temos muito mais para fazer do que andar a perder tempo e energia a usar habitações mal organizadas e considerando que tais habitações se caracterizam, como é evidente, por um esforço acrescido na sua manutenção e limpeza, não faz realmente sentido, também a este nível de uma essencial e maximizada funcionalidade doméstica, que tenhamos casas mal distribuídas e perdulárias em circulações extensas e pouco úteis; e nestas matérias Claude Lamure (1) chegou à conclusão que, geralmente, se pode reduzir para cerca de metade a extensão dos percursos relativamente a soluções domésticas com organizações mal concebidas, poupando-se significativamente no esforço físico e, especificamente, nos cuidados de manutenção e limpeza, uma redução que está também associada à supressão dos desníveis interiores.

E há que sublinhar que estes aspectos têm muito interesse quando se visa uma habitação direccionada especificamente para habitantes mais idosos e com pouco tempo, ou mesmo com pouca vocação e disponibilidade, para a lide da casa, um grupo sociocultural cada vez mais importante na sociedade urbana.


Outra matéria apontada por Lamure é que habitações em dois pisos são muito negativas nestes aspectos de crescimento de áreas de circulação e de esforço no uso da habitação, mas julgo que esta escolha deverá ser destacada do juízo anterior, pois habitar em dois pisos também terá as suas vantagens noutros aspectos (por exemplo, na privacidade no interior doméstico) e é possível, naturalmente, organizar funcional e racionalmente habitações em dois pisos.

Mas voltando à ideia atrás expressa de uma clara negação a circulações mal organizadas, importa sublinhar que se está a negar essa má organização, essa má concepção e não o interesse de circulações com significativo desenvolvimento, desde que bem estruturadas e associadas a outras actividades domésticas, pois um razoável desenvolvimento destas circulações também pode ser factor de adaptabilidade no uso dos diversos compartimentos e de negação daquilo que por vezes se considera ser uma organização doméstica excessivamente hierarquizada e funcionalmente rígida.

Numa primeira conclusão sobre estas matérias da circulação doméstica há que sublinhar que ela tem de ser estritamente funcional e racionalizada, ainda que uma tal condição esteja associada a uma expressão afirmada de uma dada estrutura de organização da habitação, ou a uma expressiva importância que seja dada exactamente a essas áreas de circulação, um pouco como sendo uma habitação que vive toda ela de um grande coração de circulação, que será, por exemplo, também de estar e de outros usos nobres (por exemplo, uma grande biblioteca); e afinal Alexander defende que o fluxo através dos compartimentos é tão importante como os próprios compartimentos, influenciando tanto a convivialidade doméstica, como o uso de cada espaço da casa. (2)


Fig. 2

Associações interessantes dos espaços de circulação com outras áreas domésticas

Tal como apontei num estudo editado no LNEC (“Do bairro e da vizinhança à habitação”, ITA 2, 1998), apontei que entre as características mais desejáveis nos espaços para circulação, comunicação e separação se salientam as seguintes: permitir a circulação funcional das pessoas entre todos os espaços e compartimentos da casa, protegendo os espaços mais privados e recebendo algum mobiliário (funcional e de aparato); permitir diversos tipos de ocupação (por exemplo, corredor que para além de ser uma zona de passagem é, também, um agradável espaço mobilado e decorado e uma zona de utilização de roupeiros e arrumações); serem de fácil limpeza e terem ventilação e luz natural ainda que indirectas (através de envidraçados e aberturas em portas e "bandeiras" interiores).
A agregação da circulação, do receber e da sala de estar é, frequentemente, uma solução muito mal usada, porque não há uma protecção visual da sala, que fica devassada e "trespassada" por espaços de circulação, inúteis para qualquer outra função, e importa considerar que tanta circulação não será muito adequada a uma sala mais formal, embora seja, talvez, admissível numa sala de família.
E tal como apontei no referido estudo (ITA 2), há todo o interesse em atribuir a utilidade máxima às zonas de circulação do tipo corredor, desenvolvendo roupeiros ao longo delas e estimulando o seu uso como verdadeiras "antecâmaras" das zonas mais privadas (podem ser até pequenos "halls" de quartos).

Finalmente, não são de esquecer as potencialidades dos corredores como excelentes espaços informais de brincadeira para as crianças e, de uma forma mais elaborada e sujeita a cuidados específicos, de integração de recantos de trabalho individuais; sobre esta última possibilidade lembremos que, por exemplo, durante a noite e desde que havendo adequados cuidados de dimensionamento, isolamento acústico e visual e climatização, os corredores poderão proporcionar uma nova dimensão no uso da casa.


Hábitos interessantes nos espaços de circulação domésticos

Relativamente aos velhos hábitos no uso da casa importa lembrar que o corredor foi uma invenção não muito antiga, pois na casa popular, e no limite, havia um único grande compartimento, enquanto na casa nobre ou burguesa se passava, habitualmente, de compartimento para compartimento, na zona principal da casa, havendo, eventualmente, corredores nas respectivas zonas de serviço. E quem sabe talvez se possa recuperar parte desta estrutura organizativa em algumas renovadas organizações domésticas.

Notas:
(1) Claude Lamure, "Adaptation du Logement à la Vie Familiale", p. 194.
(2) Christopher Alexander; Sara Ishikawa; Murray Silverstein; et al, "A Pattern Language/Un Lenguaje de Patrones", pp. 560 e 561.

Notas editoriais:
·       (i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
·       (ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.


INFOHABITAR Ano X, nº 510
Artigo LXIV da Série habitar e viver melhor

   Circulações domésticas: espaços de vida - I

Editor: António Baptista Coelho – abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional

Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

segunda-feira, novembro 17, 2014

509 - Do Seminário da Beira Serra ao II Simpósio Internacional Espaços de Cister: Arquitectura e Música - na UBI, Covilhã, em 20 e 21 de novembro - Infohabitar 509

 Infohabitar, Ano IX, n.º 509

Caro(a) leitor(a) da Infohabitar,
Na sequência da divulgação feita, na passada semana, sobre eventos técnico-científicos, desenvolvidos em forte relação com a sociedade, a não perder, e a realizar dentro  de poucos dias na Beira Interior, em conjugação com a Universidade da Beira Interior – UBI – na Covilhã.

Volta a lembrar-se, no dia 20 de Novembro de 2014, o Seminário “BEIRA SERRA – 20 ANOS DE(S)ENVOLVIMENTO – A minha Terra em 2034, O que faz falta? O que fazer?”; seminário este a que voltamos a dedicar merecida atenção, editando, mais abaixo, o respetivo programa.



E dedicamos esta edição da Infohabitar à apresentação pormenorizada do II Simpósio Internacional Espaços de Cister, que decorrerá igualmente na UBI, em 20 e 21 de novembro, sobre a temática da relação entre Arquitectura e Música, mas abordando, também outras matérias de grande interesse.

Neste sentido teremos, nesta edição, um texto de apresentação da coordenadora deste Simpósio, a Prof.ª Arq.ª Ana Maria Martins e editamos o respetivo programa pormenorizado, bem como os respetivos elementos de enquadramento da organização do Simpósio.

Com as melhores saudações, 

António Baptista Coelho (editor da Infohabitar)
Professor catedrático convidado (UBI), investigador principal com habilitação (LNEC), doutor em Arquitectura (FAUP), arquitecto (ESBAL)

Beira Serra, 20 anos DE(S)ENVOLVIMENTO

A minha terra em 2034 - O que faz falta? O que fazer?

seminário, 20 nov, 14 h, Universidade da Beira Interior - UBI
Confirmação até dia 17 nov através do telefone  275 322 079

Inserido nas Comemorações do seu 20º Aniversário, a Beira Serra – Associação de Desenvolvimento, vai realizar o Seminário “BEIRA SERRA – 20 ANOS DE(S)ENVOLVIMENTO – A minha Terra em 2034, O que faz falta? O que fazer?”, a ter lugar no próximo dia 20 de Novembro de 2014, no Anfiteatro das Sessões Solenes da Universidade da Beira Interior (Pólo I).

Este Seminário, que pretende pontuar o balanço dos 20 anos de trabalho da Beira Serra no território da Cova da Beira e constituír uma reflexão para as perspectivas actuais e futuras desta região e do Interior nos próximos 20 anos, irá organizar-se em 3 secções temáticas: 1) Desenvolver a Participação e a Cidadania; 2) Desenvolver a Função Social do Estado; 3) Desenvolver o Interior, contando com a presença de um representante da UBI e dos Presidentes das Câmaras Municipais de Belmonte, Covilhã e Fundão e a participação de especialistas nas diversas áreas, ligados ao mundo académico, à cultura, às autarquias, às organizações sindicais e associações sócio-profissionais.
Secção 1 - Moderadora: Isaura Reis
Oradores: Luís filipe Madeira; Alcino Couto; Elisa Pinheiro; Jorge Fael; Pedro Leitão.
Secção 2 - Moderador: José Pinto
Oradores: Nuno Augusto; Fernando Paulouro ; Mário Nogueira ; Luís Silveira; Mª do Carmo Tavares 
Secção 3 - Moderador: A. Fernandes de Matos
Oradores: Pedro Guedes de Carvalho; José Pires Manso; João Carvalho; Pedro Almeida; Mesquita Milheiros; Jorge Reis Silva.
Espera-se que este seja um importante momento de debate e a oportunidade para a uma reflexão profunda acerca do papel da Beira Serra no território e junto das comunidades locais.

Sobre o 2º Simpósio Internacional Espaços de Cister: Arquitectura e Música

Divulga-se, no âmbito do Projecto Orfeus, o convite à participação no "2º Simpósio Espaços de Cister: Arquitectura e Música" a ter lugar na Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal,
durante os dias 20 e 21 de Novembro de 2014.

Serão abordadas várias temáticas relacionadas com a Ordem de Cister,
Regra de S. Bento, S. Bernardo,   Arquitectura, Musica e Musicologia, História, Teologia, Acústica, Iluminação natural, Reabilitação Arquitectónica e Urbana,Património, História da Arte, Arqueologia, TIC's.


II Simpósio Internacional Espaços de Cister


O II Simpósio Internacional Espaços de Cister, este ano dedicado, à Arquitectura e Música, organizado pela UBI, através do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (DECA), pelo Centro de Estudo e Protecção do Património (CEPP), pelo Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) e pelo Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design (CITAD-Fundação Minerva), com o apoio da Rede de Museus da Covilhã, Câmara da Covilhã, Associação Portuguesa de Cister (APOC), do Museu de Lanifícios da UBI e da revista “Cîteaux: Commentarii cistercienses” tem lugar nos dias 20 e 21 de Novembro de 2014, no Auditório 8.01 da Faculdade de Engenharia, com entrada livre.

Integrarão este simpósio estudiosos e especialistas sobre a temática cisterciense tanto em território nacional como internacional. No âmbito do II Simpósio Internacional Espaços de Cister: Arquitectura e Música, será apresentada uma exposição documental que pretende alertar a comunidade científica para o legado cultural e arquitectónico cisterciense com estudos de casos inseridos no âmbito da investigação efectuada pela UBI, enquanto entidade parceira, no Projecto FCT "ORFEUS - A reforma Tridentina e a música no silêncio claustral: o mosteiro de S. Bento de Cástris" (EXPL/EPH-PAT/2253/2013) e que estará patente na Galeria da Real Fábrica de Panos até ao dia 5 de Janeiro de 2015.

Neste evento serão abordadas várias temáticas relacionadas com a Ordem de Cister,Regra de S. Bento, S. Bernardo, Arquitectura, Música e Musicologia, História, Teologia, Acústica, Iluminação natural, Reabilitação Arquitectónica e Urbana,Património, História de Arte.

A importância do legado cisterciense

Este Simpósio pretende alertar a comunidade científica, e sobretudo os arquitectos e todos os que trabalham com o Património, para a particularidade deste bem cultural e arquitectónico que é o legado cisterciense. Desapareceram os monges mas os edifícios que habitaram mantiveram-se uns adaptados a novos usos, outros, alvos do infortúnio, encontrando-se em ruína. Na actualidade o legado arquitectónico cisterciense é alvo de reabilitação segundo os moldes da contemporaneidade. Pretende-se, neste simpósio,igualmente explorar a linguagem arquitectónica e os princípios estéticos subjacentes à arquitectura cisterciense, seja a do séc. XII ou a aplicada no século XXI. Haverá campo de discussão multidisciplinar, partilha de saberes e experiencias,encontrando-se aberto o debate.

O projeto ORFEUS

Haverá também oportunidade para a apresentação de resultados do projecto FCT (ainda em curso) intitulado "ORFEUS - A reforma Tridentina e a música no silêncio claustral: o mosteiro de S. Bento de Cástris" (EXPL/EPH-PAT/2253/2013) no qual a UBI é entidade parceira juntamente com a Universidade de Évora, a Universidade do Minho e a Universidade dos Açores.


Um novo projecto entre a UBI e a CMC

De igual forma será lançado um projecto igualmente exploratório, resultante da parceria entre o Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior e a Câmara Municipal da Covilhã, sobre o Mosteiro de Santa Maria da Estrela (Boidobra). Esta parceria pretende, através de métodos não invasivos,aprofundar o conhecimento e buscar respostas no que respeita a este Mosteiro cisterciense localizado na Covilhã e com o qual tantos laços teve a região.

A Ordem de Cister, a Covilhã e a Serra da Estrela

A Ordem de Cister foi fundada em 1098 por Roberto de Molesme e introduzida em Portugal no séc. XII. Os seus mosteiros estiveram desde o início associados ao desenvolvimento de Portugal e prosperaram de acordo com o crescimento do País sendo reflexo e expressão da época em que se inseriam. Com a extinção das Ordens, por decreto em 1834, os Cistercienses abandonaram Portugal.

O Mosteiro que existia na Covilhã (Boidobra) fundado no séc. XIII foi suprimido ainda no séc. XVI e foram precisos cinco séculos para que voltasse à Serra da Estrela o espírito Cisterciense neste simpósio bi-anual que agora apresenta a sua 2ª edição dois anos volvidos sobre o I Simpósio Internacional Espaços de Cister: Arquitectura e Memória que ocorreu na Faculdade de Engenharia, durante os dias 8 e 9 de Março de 2012.

P’ Organização

Ana Maria Tavares Martins
Directora de Curso do Mestrado Integrado em Arquitectura
Professora Auxiliar, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura,
Universidade da Beira Interior

Programa do 2º Simpósio Internacional Espaços de Cister: Arquitectura e Música


1º DIA - 20 DE NOVEMBRO - 5ª FEIRA

9h45m - Recepção dos Participantes

10h00m – Abertura Institucional com Momento Musical

10h45m – Coffee Break

PAINEL 1 – Património, Arquitectura e Investigação I
Moderação: António Baptista Coelho

11h15m - O Ora et Labora do mosteiro cisterciense de S. Bento de Cástris no contexto pós-tridentino: do quotidiano monástico às ocasiões festivas.
Antónia Fialho Conde, Departamento de História da Universidade de Évora
(Portugal) / CIDEHUS

11h35m - Contributo para a investigação da Arquitectura Cisterciense em
Portugal
Ana Maria Tavares Martins, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura
da Universidade da Beira Interior (Portugal) / CITAD / CIDEHUS / APOC
(Portugal);
Antónia Fialho Conde, Departamento de História da Universidade de Évora
(Portugal) / CIDEHUS;
Carla Reis, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade
da Beira Interior (Portugal)
Fabiel Rodrigues, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da
Universidade da Beira Interior (Portugal);
Jorge Carlos, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da
Universidade da Beira Interior (Portugal) / C-Made

11h55m - Mosteiro de Santa Maria da Estrela
Carlos Madaleno, Rede de Museus da Covilhã, Câmara Municipal da Covilhã
12h15m - DEBATE

ALMOÇO LIVRE

PAINEL 2 – Espaço, Arquitectura e Música I
Moderação: Antónia Fialho Conde

14h15m - Espaço habitável e luz natural: algumas reflexões.
António Baptista Coelho, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior (Portugal)

14h35m - A música sacra e litúrgica na vida dos Cistercienses.
Duarte Nuno Morgado, Universidade de Sevilha (Espanha)

14h55m - S. Bernardo e S. Francisco na Cultura Portuguesa: entre o claustro e a praça, o campo e o mundo.
António Santos Pereira, Departamento de Letras da Universidade da Beira Interior (Portugal)

15h15m - DEBATE

15h30m - COFFEE BREAK

PAINEL 3 – Arquitectura e Música
Moderação: António Santos Pereira

15h45m - A música para o Advento em S. Bento de Cástris: O testemunho de dois antifonários do Arquivo Distrital de Évora.
Luís Henriques, UnIMeM – Unidade de Investigação em Música e Musicologia,
(Portugal)

16h05m - Momento Musical comentado por Luís Henriques.
Ensamble Eborensis (Portugal)

16h25m - DEBATE

Museu dos Lanifícios

17h15m - Deslocação para o Museu dos Lanifícios/Real Fábrica de Panos

17h30m - Visita à “Exposição Documental Espaços de Cister” no âmbito do Projecto Orfeus (comentada e apresentada pela Equipa Orfeus).

2º DIA – 21 NOVEMBRO - 6ª FEIRA

PAINEL 4 - Património, Arquitectura e Investigação II
Moderação: Ana Maria Tavares Martins

09h00m - Los sonidos en el silencio: patrimonio material e inmaterial en la
vida cotidiana de los conventos.
Eduardo Mosquera Adell, Departamento de Historia, Teoría y Composición
Arquitectonicas de la Universidad de Sevilla (España)
María Teresa Pérez Cano, Departamento de Urbanistica de la Universidad de
Sevilla (España)

09h20m - A Influência da Arquitectura Cisterciense na Arquitectura Religiosa Contemporânea
Fabiel Rodrigues, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da
Universidade da Beira Interior (Portugal)

09h40m - Mosteiro de São Bento de Castris: Musica vs. Arquitectura
Carla Reis, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade
da Beira Interior (Portugal)

10h00m - Avaliação exploratória do comportamento acústico na Igreja do
Mosteiro de S. Bento de Cástris
João Lanzinha, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da
Universidade da Beira Interior (Portugal) / LABSED / C-Made;
Miguel Nepomuceno, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da
Universidade da Beira Interior (Portugal) / C-Made;
Carla Reis, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade
da Beira Interior (Portugal);
Albino Alves, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da
Universidade da Beira Interior (Portugal)

10h20m - DEBATE

10h45m - COFFEE BREAK

PAINEL 5 - Espaço, Arquitectura e Música II
Moderação:

11h00m - Das ruínas ao esplendor. A reabilitação do mosteiro cisterciense de Oseira.
José Luis Albuquerque Carreiras, Instituto Politécnico de Tomar (Portugal)/APOC

11h20m - Os principais architectos forão os anjos: espaços conventuais
femininos de prática musical nos séculos XVII e XVIII.
Elisa Lessa, Universidade do Minho(Portugal)

11h40m - “Aparato, gasto y ostentación” y sus consecuencias en la
arquitectura benedictina en la España de los siglos XVII y XVIII.
Natalia Juan García, Departamento de Historia del Arte de la Universidad de
Zaragoza (España)

12h00m - DEBATE

12h15m – Sintese e reflecções
Michael Mathias, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da
Universidade da Beira Interior (Portugal)

12h30m – Encerramento

Inscrições e informações no 2º Simpósio Internacional Espaços de Cister: Arquitectura e Música:
Contactos de interessados em participar deverão ser feitos para:

Ana Maria Tavares Martins,Directora de Curso do Mestrado Integrado em Arquitectura, Professora Auxiliar, Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura,Universidade da Beira Interior
Edifício II das Engenharias,Calçada Fonte do Lameiro,6200-001 COVILHÃ
PORTUGAL Tel. 00351 275 329 722 Fax 00351 275 329 969



Comissões e apoios ao 2º Simpósio Internacional Espaços de Cister: Arquitectura e Música


COMISSÃO ORGANIZADORA:
Ana Maria Tavares Martins, Universidade da Beira Interior / CITAD / CIDEHUS
Antónia Conde, Universidade de Évora (Portugal) / CIDEHUS
António Santos Pereira, Universidade da Beira Interior (Portugal) / MUSLAN
Michael Mathias, Universidade da Beira Interior/ CEPP
Carlos Madaleno, Rede de Museus da Covilhã

COMISSÃO CIENTÍFICA:
Terryl N. Kinder, Abadia de Pontigny (França) / Cîteaux : Commentarii cistercienses
David N. Bell, Memorial University of Newfoundland (Canada) / Cîteaux : Commentarii cistercienses
Teresa Pérez Cano, Universidade de Sevilha (Espanha)
Eduardo Mosquera Adell, Universidade de Sevilha (Espanha)
Natalia Juan, Universidade de Saragoça (Espanha)
Ana Maria Tavares Martins, Universidade da Beira Interior (Portugal) / CITAD / CIDEHUS / APOC
Antónia Conde, Universidade de Évora (Portugal) / CIDEHUS
António Santos Pereira, Universidade da Beira Interior (Portugal) / MUSLAN
António Baptista Coelho, Universidade da Beira Interior (Portugal)
João Lanzinha, Universidade da Beira Interior (Portugal) / LABSED / C-Made
Jorge Silva Carlos, Universidade da Beira Interior (Portugal) / C-Made
Miguel Nepomuceno, Universidade da Beira Interior (Portugal) / C-Made
Pe. Henrique Santos, Universidade da Beira Interior

COMISSÃO EXECUTIVA:
Carla Reis, Universidade da Beira Interior
Maique Reis, Universidade da Beira Interior
Fabiel Rodrigues, Universidade da Beira Interior
Albino Alves, Universidade da Beira Interior
Paulo Carvalho, Universidade da Beira Interior
Miguel Moreira Pinto, Universidade da Beira Interior / CITAD
Cláudia Beato, Universidade da Beira Interior / CITAD
Inês Campos, Universidade da Beira Interior
Susana Santos, Universidade da Beira Interior
Mafalda Teixeira de Sampayo, ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa / CES

SECRETARIADO / LOGÍSTICA:
Carla Reis, Universidade da Beira Interior
Maique Reis, Universidade da Beira Interior
Albino Alves, Universidade da Beira Interior

ORGANIZAÇÃO - Entidades:
Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira
Interior (DECA)
Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design (CITAD – Fundação Minerva)
Centro Interdisciplinar de História, Cultura e Sociedade da Universidade de
Évora (CIDEHUS)
COLABORAÇÃO / APOIOS - Entidades:
Associação Portuguesa de Cister (APOC)
Museu dos Lanifícios (MUSLAN-UBI)
Centro de Estudo e Protecção do Património (CEPP)
Laboratório de Saúde na Edificação da Universidade da Beira Interior (LABSED)
Câmara Municipal da Covilhã
Rede de Museus da Covilhã
Núcleo de Arquitectura da Universidade da Beira Interior (NAUBI)
Instituto Politécnico de Tomar (IPT)
Cîteaux : Commentarii cistercienses
Ensemble Eborensis
Universidade do Minho
Universidade dos Açores
Ordem dos Arquitectos (Secção Regional de Castelo Branco)
Quartzo Editora (Viseu)
Verde e Amarelo (Covilhã)

Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados no Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico, as opiniões expressas nos artigos apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores.
Editor: António Baptista Coelho - abc@lnec.pt
INFOHABITAR Ano IX, nº509
Do Seminário da Beira Serra ao Simpósio Espaços de Cister: Arquitectura e Música - na UBI, Covilhã, em 20 e 21 de novembro
Editor: António Baptista Coelho – abc.infohabitar@gmail.com 
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.