domingo, setembro 27, 2015

551 - Verde Urbano Desenhado - V - Infohabitar 551


Infohabitar, Ano XI, n.º 551

Verde Urbano Desenhado - V
António Baptista Coelho

Apresentam-se, em seguida, alguns apontamentos/desenhos livres realizados sobre a temática do verde urbano.
Todos este desenhos foram realizados, no próprio local, em Olivais Norte - Encarnação, Lisboa.
Fazem-se, em alguns casos, comentários curtos e práticos, abordando o "desenho" e também, por vezes, matérias de urbanismo e habitat humano.

Edifícios e verde urbano em continuidade

Desenho 1: interessante como o verde urbano simulando maciços naturais pode harmonizar-se e dar continuidade a edifícios relativamente altos (Olivais Norte).



Ruas mistas de peões e veículos

Desenho 2: as soluções de ruas mistas de peões e veículos que foram pioneiras em Olivais Norte e depois muito pouco retomadas, oferecem imagens muito adequadas a uma forte ligação entre edifícios e verde urbano.


Olivais Norte o bairro modernista português

 Desenho 3: Olivais Norte/Encarnação, em Lisboa é um bairro a conhecer - facilmente visitável a partir da estação de Metro da Encarnação (situada bem a meio do bairro) - onde arquitetura modernista, verde urbano bem escolhido e, essencialmente, um excelente modelo de "convívio" entre peões e veículos, são matérias bem evidenciadas/visíveis.


O nosso bairro modernista de referência - Olivais Norte
Desenho 4: desenhar o "verde", desenhar um meio natural "civilizado", é uma experiência agradável, que nos permite experiências muito sensíveis e diversas ao longo de todo o ano, pois não tenhamos dúvida de que quando desenhamos vemos melhor, e conquistamos uma certa calma de observação e criação (do esquisso que fazemos). 

Edifícios agradavelmente contrastados no verde urbano

Desenho 5: a Igreja de Santo Eugénio na Encarnação, como uma grande "cabana" na pequena floresta urbana bem arrumada e agradável do jardim que a envolve.

O verde urbano como elemento de camuflagem

Desenho 6: o verde urbano faz "perdoar" muito aos edifícios com os quais se conjuga; o verde urbano é assim elemento fundamental em acções de requalificação de espaços de cidade.


Infohabitar, Ano XI, n.º 551
Verde Urbano Desenhado - V
Editor: António Baptista Coelho 
abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional


Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

domingo, setembro 20, 2015

550 - Temas dos três CIHEL - Infohabitar 550





Temas das três edições do Congresso Internacional Habitação no Espaço Lusófono - CIHEL - 2010/setembro/Lisboa; 2013/março/Lisboa; 2015/setembro/São Paulo

por António Baptista Coelho

Faz-se em seguida um registo sintético das temáticas abordadas nas três primeiras edições do Congresso Internacional Habitação no Espaço Lusófono – CIHEL.
Considera-se que este registo pode ajudar a estruturar as temáticas de investigação/pesquisa privilegiadas no âmbito do CIHEL e do Grupo Habitar – hoje GHabitar, e tendo em conta todas as parcerias institucionais e pessoais que estão a ser estimuladas pelo CIHEL, que serão objeto de futuros artigos aqui na Infohabitar (para os quais se convidam os colegas do Secretariado do CIHEL), aproveitando-se para saudar os colegas que acabaram de montar um Grupo do Google, que está já a dinamizar o diálogo entre os membros do Secretariado do CIHEL.





Temas do 1.º CIHEL - Desenho e realização de bairros para populações com baixos rendimentos

Coordenador da Comissão Científica: António reis Cabrita

Políticas e programas habitacionais

Considerando situações de escala relativamente reduzida e a importância da reabilitação e da gestão, tudo isto numa perspectiva de desenvolvimento marcado, frequentemente, por necessidades críticas. Este tema refere-se ao conjunto de medidas que permitem a adequação da habitação aos seus destinatários (funcionais, sociais e económicas) e que articulam as intervenções das entidades públicas e privadas nas vertentes urbanística, programática, projectual, participativa, financeira, construtiva, de acesso ás habitações e os modos de utilização dos edifícios e espaços públicos.

Infraestruturas e equipamentos locais

Considerando perfis de habitabilidade e de infraestruturação, funções e potencialidades do espaço público e dos serviços urbanos e sociais. Este tema corresponde à integração urbana dos conjuntos habitacionais e às suas próprias características como partes dos aglomerados em que se inserem em termos urbanísticos e funcionais, desde a sua concepção até à sua conclusão, dando relevo à forma como se desenvolve o seu processo, articulando as diversas entidades públicas e privadas, e como se garante a sua viabilidade e sustentabilidade em todas as dimensões (incluindo os processos evolutivos e os procedimentos participativos).


Soluções habitacionais e modos de vida

Considerando velhas e novas formas de habitar, desejos e necessidades e relações entre família e vizinhança e entre vizinhança e cidade. Este tema corresponde ao modo como se cuida do acerto da arquitectura com os destinatários reais, ou potenciais, e suas necessidades, capacidades e atitudes relativamente ao habitat residencial em comunidade, sem descurar o papel dessa arquitectura para a melhor e plena integração urbana dos seus destinatários. Trata-se da abordagem das tipologias adequadas e da sua conjugação em espaços construídos e livres e em espaços privados, comuns e públicos. Pretende-se neste 1º Congresso abordar soluções para estratos populacionais carenciados mas com alguma integração urbana e com uma capacidade económica mínima para aceder a uma habitação não precária, desde que haja algum apoio social, seja público seja comunitário.


Materiais e tecnologias para habitação

Considerando aspectos ligados à escassez de recursos, às técnicas disponíveis e à adequação tipológica, bem como a associação às diversas facetas da sustentabilidade – ambiental, económica e sociocultural. Este tema corresponde à vertente construtiva em termos de materiais e processos construtivos visando a optimização das dimensões tecnológicas, a sua relação às realidades locais e nacionais e às limitações económicas dos destinatários e entidades apoiantes, contudo sem prejudicar os aspectos essenciais de funcionalidade, durabilidade e sustentabilidade ambiental. No que respeita à viabilidade e á eficiência não se devem descurar os processos evolutivos e os procedimentos participativos. A inovação aplicada a estas restrições é uma dimensão particularmente importante no Congresso.






Temas do 2.º CIHEL - Habitação, Cidade, Território e Desenvolvimento
Coordenador da Comissão Científica: Paulo Tormenta Pinto

Programas e políticas urbanas e habitacionais

Apresentar e discutir programas e políticas urbanas e habitacionais associadas à temática do congresso, considerando as políticas públicas e sectoriais e a importância da reabilitação e da gestão, considerando uma realidade marcada, frequentemente, por necessidades críticas e por reduzidos meios de ação, e tendo em conta uma perspectiva associada ao desenvolvimento da sociedade e aos amplos objetivos de sustentabilidade.


Cidade habitada, território e ambiente

Desenvolver ligações entre ambiente, acessibilidades numa perspetiva multimodal, território, paisagem e uma cidade viva, que se deseja possa ser dinamizadora de um desenvolvimento sustentável, coerente e integrado e aliado da paisagem natural. A investigação e a formação sobre a cidade e a evolução do habitat humano, tendo em conta o “novo” mundo urbano, de megacidades e megaperiferias. Considerar a cidade como espaço de vida, de cultura, de vitalização territorial, para a competitividade e coesão social e territorial. Ter em conta os equilíbrios: cidade-campo; cidade habitada - cidade industriosa; e mundo urbano dinâmico - ambiente adequado, considerando também as estratégias de adaptação e mitigação face a riscos naturais e tecnológicos.


Da urbanidade no espaço público à cidade informal

Aprofundar as perspetivas de humanização do mundo urbano, como espaço bem habitado e equipado, tendo em conta dibersos perfis de infraestruturação e as potencialidades do espaço público e dos serviços urbanos e sociais. Desenvolver os aspectos de análise, reorganização, acupunctura urbana e preenchimento positivo da cidade, atendendo a fatores de segurança. Considerar formas mais adequadas de reabitar o centro e reordenar periferias. Apresentar e discutir processos e ações de intervenção e reurbanização na “cidade informal”, a promoção de um sentimento de pertença e a prevenção contra a criminalidade e as incivilidades.


O habitar nas comunidades rurais

A caracterização do habitar nas comunidades rurais, considerado como padrão urbano determinante e vitalizador na organização das sociedades em desenvolvimento,e como processo emergente em contextos já mais estruturados, mas marcados por uma crescente sensibilidade sobre o ambiente e pela reinterpretação de velhos modos de vida e pela perspetiva do “regresso ao campo”.


Da habitação de interesse social à diversificação tipológica

Visar a discussão do direito, do acesso e do apoio à habitação e as práticas mais adequadas aos diversos atores sociais, institucionais e económicos associados à promoção habitacional. Perspetivar uma diversificação e adequação estratégica das soluções habitacionais (da habitação à vizinhança). Discutir as opções de realojamento mais adequadas. Considerar a relação entre soluções habitacionais, modos de vida e exigências funcionais e de conforto – tendo em conta velhas e novas formas de habitar, desejos e necessidades e relações entre família e vizinhança e entre vizinhança e cidade. Ter em conta as inovações nos modos de vida e o papel e a integração das novas tecnologias na cidade e no espaço doméstico.


Integrar a reabilitação urbana e habitacional

Visar a relação entre habitar e reabilitar, considerando a múltipla importância do construir no construído e do preenchimento e da densificação no incremento de uma ampla sustentabilidade urbana, abrangendo ainda a questão dos vazios urbanos. Considerar as principais ferramentas da reabilitação urbana e habitacional com destaque para as análises de habitabilidade. Perspectivar uma reabilitação urbana e habitacional vitalizadora, socialmente integradora, funcionalmente diversificada e valorizadora.


Sistemas, processos, tecnologias e materiais de construção

Apresentar e discutir sistemas, processos, tecnologias e materiais direcionados para a construção nova e para a reabilitação habitacional e urbana, considerando aspectos ligados à relação custo-benefício e, designadamente, à escassez de recursos, às técnicas e meios localmente disponíveis e à adequação em termos de conforto ambiental; considerar a ligação destas matérias às diversas facetas da sustentabilidade – ambiental, económica e sociocultural.


Práticas de investigação e intervenção urbana e habitacional

Adaptação das comunidades e dos habitantes às propostas urbanísticas e arqutetónicas; o desgaste das soluções construtivas e a quantificação do investimento na manutenção; a evolução de usos e necessidades urbanas e domésticas; a relação com os moradores e a respetiva participação; a aplicação de diversos processos de análise da satisfação, com destaque para Avaliação Pós-Ocupação (APO). A multidisciplinaridade na intervenção urbana e habitacional.




Temas do 3.º CIHEL - HABITAÇÃO: Urbanismo, Cultura e Ecologia dos Lugares:
Coordenador da Comissão Científica: Khaled Ghoubar

Programas e Políticas Públicas em Habitação

Apresentar e discutir políticas públicas e programas na área habitacional e urbana, de escala nacional, regional ou local, considerando-se também as experiências em áreas rurais. São bem vindos estudos de produção, urbanização e reabilitação do habitat. É desejável a análise de políticas e programas que incorporem mecanismos participativos em sua concepção.
Subtemas:
·         Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) em Contextos Metropolitanos
·         Gestão Municipal e Instrumentos Urbanísticos
·         Regularização e Assentamentos Precários
·         Estado e Mercado Imobiliário
·         Moradia e Participação Popular
·         Direito à Cidade e à Moradia
·         PMCMV em pequenas e médias cidades
·         PMCMV: conflitos e participação
·         Programas Alternativos de HIS

Projetos Habitacionais

Apresentar e analisar projetos e intervenções habitacionais. Um dos focos desejados é a análise da influência dos novos arranjos familiares e das comunidades nas decisões de projeto. Também são priorizados estudos relativos à produção, urbanização e reabilitação, inclusive com enfoque no desenho universal. Estimula-se a análise de experiências que envolvam processos participativos.
Subtemas:
·         Tipologias Habitacionais
·         Teoria e Crítica
·         Moradia Território e Memória
·         Tecnologia, Conforto e Desempenho
·         Habitação e Cidade
·         Habitação e Sociedade

Informalidade e Precariedade do Habitat

Análise da informalidade e da precariedade habitacional, urbana e rural, nos países lusófonos, com enfoque especial nas estratégias de enfrentamento dessas realidades.
Subtemas:
·         Amazônia e Tocantins
·         Assentamentos Precários Urbanos e Rurais
·         A Moradia em Áreas Centrais

Tecnologia e Custos do Habitat

Análise de aspectos tecnológicos e construtivos do habitat e sua adequação às especificidades regionais. Estimula-se trabalhos que estudem os custos da produção habitacional em seus vários aspectos e sua adequação à economia social.
Subtemas:
·         Tecnologia e Custos na Habitação de Interesse Social


Habitat, Paisagem e Ambiente

Aprofundar as relações entre a produção do Habitat, a paisagem e meio ambiente, à luz das discussões sobre sustentabilidade.
Subtemas:
·         Desenho Urbano: em busca da sustentabilidade
·         Desenvolvimento Urbano e Desigualdade Social: desafios em diversas escalas
·         Adensamento como Solução
·         Tecnologia e Custos na Habitação de Interesse Social
·         Habitat Urbano: espaços públicos e áreas verdes e de lazer
·         A perspectiva Sócioambiental do Habitat

Comentários finais:
Considera-se que a riqueza temática já atingida nas três primeiras edições do CIHEL deverá ser devidamente considerada na programação das futuras edições do Congresso, bem como de outras suas realizações intermediárias (aos congressos) e niciativas editoriais (já em fase inicial de previsão), levando-se em conta a eventual estabilização temática do leque de matérias a tratar em futuros eventos, assunto este que será devidamente considerado no âmbito do Secretariado Permenente do CIHEL, pois julga-se que uma tal opção – devidamente harmonizada com as necessárias aferições temáticas - poderá ter interessantes vantagens no que se refere até á dinamização e relativa estabilização de linhas de investigação/pesquisa nas áreas do habitat humano no quadro do mundo lusófono.

Lisboa/Encarnação
António Baptista Coelho
Coordenação do Secretariado Permanente do CIHEL e editor da Infohabitar
00351 914631004


domingo, setembro 13, 2015

549 - O 3.º CIHEL e o futuro do CIHEL, primeiras reflexões, Infohabitar 549


Reunião do Secretariado Permanente do Congresso Internacional Habitação no Espaço Lusófono (CIHEL) - 3.º CIHEL,
11 de setembro de 2015, São Paulo, Brasil

É com grande alegria que aqui se dá um primeiro testemunho da recentíssima conclusão do 3.º Congresso Internacional Habitação no Espaço Lusófono - 3.º CIHEL -, que decorreu em São Paulo, Brasil, entre os dias 8 e 11 de setembro de 2015, com pleno êxito, reunindo mais de 250 investigadores, em torno de mais de 120 comunicações, um conjunto selecionado de conferências, duas manhãs plenamente ocupadas por excelentes visitas técnicas e fins de tarde bem preenchidos por eventos de confraternização.
Ao 3.º CIHEL se regressará em outros artigos mais circunstanciados, dedicados a matérias específicas – como é a prevista localização e natureza da 4.ª edição do CIHEL e a natureza das suas temáticas - e segundo outros testemunhos pessoais, que se consideram essenciais, mas desde já se salienta o excelente modelo organizativo que foi consolidado nesta terceira edição do CIHEL, uma organização que, embora, naturalmente, sempre melhorável, atingiu nesta primeira edição brasileira do Congresso um patamar qualitativo extremamente positivo, que não será fácil ultrapassar em próximas edições do CIHEL.
E desde já também se sublinha que este 3.º CIHEL marcou, decisivamente, a expressiva internacionalização e a marcada utilidade do Congresso, designadamente, como fórum privilegiado da discussão, da reflexão e da geração de sínteses temáticas no âmbito do habitat humano, com destaque para as temáticas deste habitat ligadas aos grupos socioculturais mais carenciados, e no amplo quadro da lusofonia; e estas conclusões foram claras na intervenção do Prof. Khaled Ghoubar, presidente da Comissão Científica do 3.º CIHEL e membro do GHabitar, que concluiu o Congresso eram já 20,00 h do dia 11 de setembro de 2015. 
Como nota inicial complementar regista-se que para quem quiser ter uma noção mais adequada da pequena história do CIHEL bastará consultar o artigo da Infohabitar que antecede este mesmo artigo. 



Fig: reunião do Secretariado Permanente do CIHEL, São Paulo, 11 de setembro de 2015.

O 3.º CIHEL foi organizado de forma conjunta, estruturado em pormenor e financiado pelas Faculdades de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU Mackenzie) e pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU USP), com o apoio do Laboratório de Habitação e Assentamento Humanos (LabHab-FAUUSP); e contando com os apoios essenciais da FAPESP, da CAPES, do CNPq e da  Mack Pesquisa, mais todo um outro conjunto de apoios específicos, que constam do site do Congresso.
Em Portugal o 3.º CIHEL teve apoios gerais: do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (DECA) da Universidade da Beira Interior (UBI) e dos seu Centro de Investigação em Arquitetura, Reabilitação, Cidade, Habitat e Edificação (CIARCHE, em formação), do Centro de Administração e Políticas Públicas  do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (CAPP-ISCSP), do Centro de Investigação em Arquitectura Urbanismo e Design / Faculdade de Arquitectura (CIAUD-FA) da Universidade de Lisboa, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), do GHabitar APPQH, do Comitê Português de Coordenação da Habitação Social (CECODHAS) e do Secretariado Permanente do CIHEL.
Na estrutura organizativa do 3.º CIHEL sublinha-se o trabalho e a dedicação das suas três coordenadoras: Prof. Dra. Camila D’Ottaviano – da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP); Prof. Dra. Denise Antonucci  – da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU Mackenzie); Prof. Dra. Lúcia Zanin Shimbo –  do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU USP); e aqui se regista o excelente e intenso trabalho destas colegas e do Presidente da Comissão Científica do Congresso já acima referido.
O 3.º CIHEL desenvolveu uma abordagem ampla e multifacetada da temática HABITAÇÃO: Urbanismo, Cultura e Ecologia dos Lugares, no momento em que se desenvolvem planos para produção habitacional em larga escala e para a reurbanização de extensas áreas em vários dos países da lusofonia, tendo presente a influência da construção/reabilitação habitacional e do crescimento urbano. Paralelamente, começam a se consolidar novas formas de intervenção urbanística em assentamentos precários, resultado da vontade social e política da aplicação de novos instrumentos urbanísticos. As principais temáticas do 3.º CIHEL foram as seguintes: (i) Programas e Políticas Públicas em Habitação; (ii) Projetos Habitacionais; (iii) Informalidade e Precariedade do Habitat; (iv) Tecnologia e Custos; (v) Habitat, Paisagem e Ambiente.
Salienta-se, ainda que estas temáticas foram desmultiplicadas em 25 subtemáticas, que asseguraram uma interessante e diversificada matéria de discussão, estrategicamente estruturada, considerando-se que esta grelha temática será devidamente comentada em próximos artigos sobre o CIHEL, e poderá corresponder a uma provável, desejável e progressiva estabilização de um quadro de matérias a aplicar em próximos congressos; estabilização esta muito útil em termos de exploração aprofundada e adequada divulgação dos resultados da sequência dos CIHEL.
No âmbito da Reunião do Secretariado Permanente do CIHEL, que sempre se reúne no final do Congresso, foi ainda decidido desenvolver e aprofundar as matérias e as atividades consideradas como importantes no âmbito da dinâmica do CIHEL, discutidos nos seus três primeiros congressos, em Lisboa e São Paulo, e constantes das respetivas Atas, bem como outras temáticas igualmente apontadas nos documentos de apresentação e fundamentação do CIHEL.



Fig: reunião do Secretariado Permanente do CIHEL, São Paulo, 11 de setembro de 2015.

Ainda no âmbito da referida Reunião ficou registado o interesse do aprofundamento do funcionamento do CIHEL em termos de fórum sociotécnico e científico transnacional e falado em português, fórum este que tem base no trabalho do Grupo Habitar, hoje GHabitar, e cuja atividade se deve dirigir para a construção e manutenção de laços duráveis de cooperação na respetiva grande área temática, seja pela realização nos diversos países da CPLP dos próximos congressos, seja pelo desenvolvimento continuado e diversificado de outras atividades com utilidade socioeconómica e cultural; recomenda-se ainda a expressiva dinamização de alianças organizativas e institucionais entre as entidades já participantes no CIHEL e considerando a deseja integração de novas entidades na nossa dinâmica organizativa.
As formas a adotar no aprofundamento das matérias e das atividades consideradas como importantes no âmbito da dinâmica do CIHEL irão passar, quer pela dinamização de um diálogo contínuo e bem estruturado entre os membros do Secretariado do CIHEL (via redes sociais), quer por iniciativas editoriais diversificadas, quer pela desejável realização de eventos intermediários aos Congressos e com um perfil temático e organizativo específico; e sobre estas matérias há já propostas concretas a desenvolver e que em breve serão devidamente divulgadas.
Pretende-se que o 3.º CIHEL contribua para as matérias a tratar no Habitat III - Outubro de 2016, Quito -, e que, depois, estas temáticas sejam devidamente tratadas e aprofundadas, novamente em português e no âmbito do espaço lusófono, no 4.ª CIHEL, cuja localização está, desde já, prevista para ter lugar em Março de 2017, em Portugal, na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, Portugal; havendo já o apoio claro da Reitoria da UBI a este evento, a desenrolar com organização da UBI e especificamente da Área de Arquitetura desta Universidade e do seu centro de Investigação (CIARCHE), atualmente em fase de formação. Ainda no que se refere ao desenvolvimento do 4.º CIHEL assiste-se, desde já, ao desenvolvimento e expressivo enriquecimento do seu potencial programa, numa perspetiva que passa pela parceria entre importantes entidades, designadamente municipais, que já se revelaram o interesse de participarem ativamente no 4.º CIHEL, com o objetivo de esta nova iniciativa se poder, eventualmente, estender por toda uma semana com atividades variadas – visitas, conferências com ampla divulgação e parte académica; e aqui fica a promessa de que logo que tal esteja clarificado se iniciar a devida divulgação aqui na Infohabitar (e afinal a preparação do 4.º CIHEL tem de ser iniciada cerca de janeiro de 2016, portanto quase já “amanhã”).
Finalmente, desde já se regista que, oportunamente, serão divulgadas conclusões pormenorizadas do Secretariado do CIHEL, reunido em São Paulo, na histórica FAU-Maranhão, na manhã de 11 de setembro de 2015.
Falta referir que o CIHEL e as suas variadas iniciativas serão aquilo que os seus participantes individuais e institucionais quiserem que ele seja, destacando-se a expressiva qualidade de muitas pessoas/entidades a ele já associadas e que estamos totalmente abertos a novas e estimulantes parcerias, pois sem dúvida que sabemos que podemos ter expressiva utilidade no apoio ao adequado desenvolvimento das matérias do habitat humano nos amplos territórios da lusofonia.
Lisboa/Encarnação, 13 de setembro de 2015
António Baptista Coelho
Coordenação do Secretariado Permanente do CIHEL e editor da Infohabitar
00351 914631004

Nota: as imagens são de Khaled Ghoubar e referem-se à Reunião do Secretariado do CIHEL de 11 de setembro de 2015 na FAU Maranhão, São Paulo, Brasil (por isso o colega Prof. Khaled Ghoubar não surge nas imagens).

terça-feira, setembro 01, 2015

548 - CIHEL em São Paulo 8 a 11 setembro 2015 - Infohabitar 548

Nota prévia: devido à presença do editor no 3.º CIHEL, a Infohabitar não se publica na semana que vem - a semana do CIHEL.


O CIHEL Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono: de Lisboa (2010 e 2013), a São Paulo em Setembro de 2015.

Vale bem a pena consultar a programação pormenorizada das comunicações, que está disponível em:   http://labhab.fau.usp.br/3cihel/?page_id=13

Sobre o CIHEL

O Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (CIHEL) nasceu em finais de 2009 no âmbito de um conjunto de vontades, dinamizadas pelo Grupo Habitar (hoje GHabitar - APPQH); o grande objetivo do CIHEL sempre foi divulgar e discutir conhecimentos e também constituir um fórum sociotécnico transnacional falado em português, dirigido para a construção de laços fortes e duráveis de cooperação técnica e económica na respetiva grande área temática do habitat humano, da cidade e do território neste nosso ainda novo século com tantas problemáticas por resolver e com tanto potencial.
Neste artigo, faz-se a apresentação sintética da próxima edição, que terá lugar já na próxima semana em São Paulo e lembram-se as primeiras duas edições.








1.º CIHEL, 2010 – “Desenho e realização de bairros para populações com baixos rendimentos

Lembra-se que o 1.º CIHEL foi realizado, em Lisboa, em Setembro de 2010, no ISCTE-IUL, com o essencial apoio e a organização da escola de Arquitetura deste Instituto e dos Professores Paulo Tormenta Pinto e António Reis Cabrita.
https://cihel01.wordpress.com/about/ (se a ligação não abrir, basta procurar "1.º cihel" e estará disponível o respetivo site para consulta).

O  1.º CIHEL juntou cerca de 300 pessoas durante 3 dias e integrou um seminário inicial, uma feira do livro e uma exposição realizada pelo CIAUD da FAUTL.








2.º CIHEL, 2013: “Habitação, Cidade, Território e Desenvolvimento”.
O 2.º CIHEL, 2013 foi realizado, em Março de 2013, também em Lisboa, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), organizado pelo LNEC, com idêntico apoio dos referidos colegas Paulo Tormenta Pinto e Reis Cabrita, mais os do Prof. Miguel Amado e Eng.º Fernando Pinho e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, que simultaneamente concretizou o 1.º CCRSEEL - Congresso de Construção e Reabilitação Sustentável de Edifícios no Espaço Lusófono .
http://2cihel.lnec.pt/apresentacao.html (se a ligação não abrir, basta procurar "2.º cihel" e estará disponível o respetivo site para consulta)
O  2.º CIHEL juntou cerca de 450 pessoas ao longo de toda uma semana, até porque esteve em ligação com outras iniciativas entre as quais se destacam/sintetizam: a apresentação e visita ao Programa da Câmara Municipal de Lisboa, "Bairros e Zonas de Intervenção Prioritária BIP-ZIP"; um Fórum do CIALP - Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa; um evento da  Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP) e da AICEP-Portugal Global, com apoio do Instituto do Território (IT) integrando um grupo de empresários da diáspora lusófona; três exposições e uma grande feira do livro.
Sublinha-se que tanto o 1.º CIHEL como o segundo tiveram o essencial apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa  - CPLP -  e que o Senhor Secretário Executivo da CPLP, embaixador Murade Murargy, presidiu e fez uma intervenção na sessão de abertura do 2.º CIHEL.
Salienta-se, ainda, que nos dois congressos e entre tantos outras       cooperações individuais, houve apoios que viabilizaram os congressos por parte: da Câmara Municipal de Lisboa (CML), através da colega arquiteta então Vereadora da Habitação, Helena Roseta, que presidiu ao 1.º CIHEL; do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU); do Centro de Investigação em Arquitectura Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (CIAUD-FAUL); da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL); da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT); do Laboratório de Engenharia de Angola (LEA); e da Ordem dos Arquitetos (OA).
Em termos pessoais muitos foram os apoios vitais, mas há que destacar: o Prof. Arq.º António Gameiro, da Universidade Agostinho Neto de Angola, um elemento-chave em toda a dinâmica do CIHEL, bem como todo uma muito significativa presença de altos quadros angolanos no 2.º CIHEL, o Prof. Anselmo Cani, da Universidade Eduardo Mondlane de Moçambique, vários amigos e colegas da grande FAU-USP, entre os quais a Profª Sheila Ornstein e o Prof. Khaled Ghoubar, a Dr.ª Teresa Fonseca do LNEC e a Prof.ª Teresa Madeira do ISCTE, o Arq.º Pedro Baptista Coelho e a Técnica Anabela Manteigas, e o inestimável apoio do colega jornalista da RDP e membro da CPLP Gabriel Baguet Júnior, que realizou uma excelente cobertura do 2.º CIHEL, dando-lhe uma grande e expressiva dimensão.











3.º CIHEL, em São Paulo, setembro de 2015  - HABITAÇÃO: Urbanismo, Cultura e Ecologia dos Lugares
De 8 a 11 de setembro de 2015, o 3º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (3.º CIHEL) acontece pela primeira vez fora de Portugal, na cidade de São Paulo.
O 3º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (CIHEL) decorre em setembro de 2015 na grande São Paulo com a organização direta de um excelente grupo integrado por algumas das maiores escolas de arquitetura e urbanismo brasileiras e lusófonas. Este 3.º CIHEL irá, assim, sem dúvida, manter e até reforçar o rumo de extraordinário crescimento havido ao longo das primeira e segunda edições do CIHEL.
O 3.º CIHEL é organizado de forma conjunta pelas Faculdades de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU Mackenzie) e pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU USP), com o apoio do Laboratório de Habitação e Assentamento Humanos (LabHab-FAUUSP).
Em Portugal o 3.º CIHEL tem apoios: do Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura (DECA) da Universidade da Beira Interior (UBI) e dos seu Centro de Investigação em Arquitetura, Reabilitação, Cidade, Habitat e Edificação (CIARCHE, em formação), do Centro de Administração e Políticas Públicas  do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (CAPP-ISCSP), do Centro de Investigação em Urbanismo, Arquitectura e Design / Faculdade de Arquitectura (CIUAD-FA) da Universidade de Lisboa, do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), do GHabitar APPQH, do Comitê Português de Coordenação da Habitação Social (CECODHAS) e do Secretariado Permanente do CIHEL.
O 3.º CIHEL pretende desenvolver uma abordagem ampla e multifacetada da temática HABITAÇÃO: Urbanismo, Cultura e Ecologia dos Lugares, no momento em que se desenvolvem planos para produção habitacional em larga escala e para a reurbanização de extensas áreas em vários dos países da lusofonia, tendo presente a influência da construção/reabilitação habitacional e do crescimento urbano. Paralelamente, começam a se consolidar novas formas de intervenção urbanística em assentamentos precários, resultado da vontade social e política da aplicação de novos instrumentos urbanísticos.
A estrutura organizativa do 3.º CIHEL está patente no seu site, mas desde já se sublinha o trabalho e a dedicação das três coordenadoras:
Prof. Dra. Camila D’Ottaviano – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP).
Prof. Dra. Denise Antonucci  – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU Mackenzie).
Prof. Dra. Lúcia Zanin Shimbo –  Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU USP).

O 3.º CIHEL pretende desenvolver uma abordagem ampla e multifacetada da temática HABITAÇÃO: Urbanismo, Cultura e Ecologia dos Lugares, no momento em que se desenvolvem planos para produção habitacional em larga escala e para a reurbanização de extensas áreas em vários dos países da lusofonia, tendo presente a influência da construção/reabilitação habitacional e do crescimento urbano. Paralelamente, começam a se consolidar novas formas de intervenção urbanística em assentamentos precários, resultado da vontade social e política da aplicação de novos instrumentos urbanísticos.
Este 3.º CIHEL visa incluir, também, as novas temáticas para o III ONU-HABITAT / Habitat III (Third United Nations conference on housing and sustainable urban development), definidas durante o 7º Fórum Urbano Mundial, em abril de 2014, que teve lugar em Medellín, Colômbia, proporcionando o melhor conhecimento da grande amplitude temática, e das problemáticas, potencialidades e especificidades das matérias tratadas.

As temáticas do CIHEL

Ainda de um modo informal, mas para se ter uma ideia do que começa a ser o acervo disciplinar e temático do Congresso,listam-se, em seguida, as temáticas abordadas nos dois primeiros CIHEL e previstas para o 3.º CIHEL; e lembra-se que estamos a tratar, desde já, de cerca de 300 comunicações científicas e técnicas e de algumas dezenas de palestras, matéria esta que poderá/deverá permitir o seu respetivo tratamento aprofundado e a sua melhorada e ampla divulgação de formas a considerar em breve.
Temas do 1.º CIHEL - Desenho e realização de bairros para populações com baixos rendimentos
I.             Políticas e programas
II.           Infraestruturas e equipamentos
III.          Soluções habitacionais e modos de vida
IV.         Materiais e tecnologias
Temas do 2.º CIHEL - Habitação, Cidade, Território e Desenvolvimento:
V.          Integrar a reabilitação urbana e habitacional
VI.         Sistemas, processos, tecnologias e materiais de construção
VII.       Práticas de investigação e intervenção urbana e habitacional
VIII.     Integrar a reabilitação urbana e habitacional
IX.         Sistemas, processos, tecnologias e materiais de construçãO
X.          Integrar a reabilitação urbana e habitacional
XI.         Sistemas, processos, tecnologias e materiais de construção
XII.       Práticas de investigação e intervenção urbana e habitacional
Temas do 3.º CIHEL - HABITAÇÃO: Urbanismo, Cultura e Ecologia dos Lugares:
I.             Programas e Políticas Públicas em Habitação
II.           Projetos Habitacionais
III.          Informalidade e Precariedade do Habitat
IV.         Tecnologia e Custos
V.          Habitat, Paisagem e Ambiente
No âmbito do 3.º CIHEL  decorrerão: Palestras Plenárias; Mesas Redondas; Sessões Temáticas; Oficinas Técnicas; Visitas Guiadas; e pela primeira vez um concurso académico sobre as temáticas do habitar .

É PORTANTO UM EVENTO A NÃO PERDER!


Imagem de um dos núcleos da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, bem junto à Serra da Estrela.

Previsões para o 4.º CIHEL – temas do Habitat III e UBI, Covilhã  

Está desde já previsto que o 4.º CIHEL poderá abordar as temáticas que serão tratadas no Habitat III.

Prevê-se, assim, que, na sequência do que foi apontado relativamente à aproximação temática entre o 3.º CIHEL e o III ONU-HABITAT - Third United Nations conference on Housing and Sustainable Urban Development, o 4.º CIHEL seja, em princípio, realizado exatamente sobre a temática tratada no Habitat III, que decorrerá em Quito, Equador, em Outubro de 2015.

Pretende-se, desta forma, que o 3.º CIHEL - Setembro de 2015, São Paulo, contribua para as matérias a tratar no Habitat III - Outubro de 2016, Quito -, e que, depois, estas temáticas sejam devidamente tratadas e aprofundadas, novamente em português e no âmbito do espaço lusófono, no 4.ª CIHEL, em Março de 2017, em Portugal, na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, Portugal; com organização da UBI e especificamente da Área de Arquitetura desta Universidade – áreas de ensino e de investigação.
Considera-se, no entanto, que haverá, durante o próximo ano, um enriquecimento e desenvolvimento deste programa, dependendo esta possibilidade do interesse de várias entidades que já se mostraram com vontade de participar ativamente neste "movimento" CIHEL.

Entidades que apoiaram o 1.º e 2.º CIHEL


E neste sentido, de entidades que criaram e têm apoiado o CIHEL desde sempre, importa salientar o Grupo Habitar - Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional (APPQH), hoje em dia designado GHabitar - APPQH; e a Federação Nacional de Coooperativas de Habitação Económica ( de Portugal), a FENACHE, que tem sido sempre um dos principais pilares do CIHEL.

Importa ainda referir com destaque a Câmara Municipal de Lisboa (CML), o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e o CIAUD da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, que foram apoios essenciais do 1.º e 2.º CIHEL.  





Secretariado do CIHEL
Salienta-se que todas estas matérias das temáticas dos futuros CIHEL e da sua respetiva localização serão, tal como têm sido, devidamente debatidas e decididas, colegialmente, no âmbito do Secretariado do CIHEL, que se reúne sistematicamente em cada edição do Congresso.

Breves notas finais,

O CIHEL será o que os seus dinamizadores quiserem e conseguirem que ele seja, mas não tenhamos dúvida de que no CIHEL encontramos uma concentração única de colegas e de entidades extremamente conhecedoras dos principais aspetos práticos e teóricos a considerar na programação e no acompanhamento da qualidade do "habitar"; uma condição que parece ser estratégica numa altura em que no mundo da lusofonia importa ter grande e urgente atenção com as carências quantitativas e qualitativas de habitação e de espaço urbano qualificado,

Poderemos, assim, a partir do CIHEL geral ideias práticas e úteis que poderão melhorar a vida diária e ao longo de muitos anos de muitas famílias; isso passa pela vontade e disponibilidade de muitos colegas e instituições: o CIHEL limita-se a facilitar o início desse processo,


Bem hajam todos,



António Baptista Coelho

Coordenador do Secretariado do CIHEL, Presidente da GHabitar - APPQH, editor da Infohabitar, professor catedrático convidado da UBI e investigacor do LNEC